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Faz cinco anos que os ativistas da moda lançaram o Fashion Revolution Day para marcar um desabamento em Bangladesh em que deixou mais de 1100 pessoas que trabalhavam diretamente na indústria da confecção mortas e outras 2500 feridas. Nós explicamos em um post tudo sobre como surgiu a Revolução da Moda e o que você tem a ver com isso.

Na semana em que as grandes marcas são provocadas a explicarem para seus consumidores quem faz as roupas que são comercializadas, nós resolvemos fazer um pouco diferente.

 

Nossas clientes

Hoje nós trouxemos aqui a história de três produtoras de diferentes regiões que são nossas clientes e que fazem da arte da costura uma forma de transformar a relação das pessoas. Pois como nós gostamos de dizer por aqui, a gente acredita na valorização do trabalho de cada costureira, modelista e modista em seus ateliês.

 


Cibele é Designer de Moda e sua experiência na área vem de pequena. “Eu posso dizer que eu nasci no meio de tecidos. (…) A costura sempre esteve presente na casa de meus pais, devido a minha mãe estar sempre costurando, fazendo artesanato e pintura em tecido”.

Para ela, costura é uma arte, mesmo tendo se dedicado ao processo de pintura e criação de estampas e texturas: “assim, surgiu o meu Studio de Moda e Decoração. Eu desenvolvo roupas sob medida, artigos de bolsas e acessórios, artigos para decoração e presentes (…) É um prazer realizar a felicidade de alguém quando veste uma peça de roupa que agrada e tenha orgulho do produto”, acrescenta.

 

A Lilian mora em Santo André-SP, é costureira há dois anos, mas o sonho de aprender a mexer em máquinas de costura vem de pequena “fazia roupas de crochê, nem lembro a minha idade”. Hoje ela divide os dias entre o trabalho fora e um ateliê que criou dentro de casa.

A motivação surgiu depois de questionar o valor das peças e a falta de qualidade dos produtos oferecidos no mercado: “comecei a fazer as minhas próprias roupas, queria criar coisas novas, que tivessem mais a ver comigo”. Hoje Lilian também faz algumas peças sob encomenda para amigas e indicações e acredita que do despertar de consumir menos nasceu também a reflexão de que não precisamos de muito para sobreviver. Confira o instagram de seu Ateliê.

 

Faz cinco anos que Lúcia resolveu colocar a vontade de aprender a costurar em prática. Após se matricular em um curso de costura, montou seu ateliê em casa e começou a costurar para fora. “Atendi umas meninas que postaram fotos do vestido no Instagram e a partir daí não parei mais”, explica.

Hoje sua atividade principal é fazer vestidos de festa a partir de modelagem plana: “gosto de dizer que sou modelista”. Ela compartilha todas as produções em sua página no Instagram (Ateliê Laço de Fita) e consegue tirar a renda do mês com as costuras. Lúcia mora em Araranguá-SC, mas também costura para pessoas de outras cidades.

 

E você? Já pensou em costurar as suas roupas? Ou quem sabe encontrar uma costureira de sua confiança para fazer algumas peças do seu estilo? Que tal começando a procurar looks de referência e tecidos que você gosta para dar o primeiro passo?

Casa Boa Vista
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Com a tradição de 83 anos, a Casa Boa Vista tem como principal objetivo tornar a experiência de compra de tecidos online mais sensorial, humana e acessível a entusiastas e produtores de moda.